Creio que essa característica (?) é algo relacionado a nossa geração, e ainda mais atrelado ao elitismo. O acesso à internet está cada vez mais democratizado, muitas pessoas podem ter as mesmas referências nas redes socias, porém uma enorme parcela não vê ou entende que para caber em um lugar precisa estar com uma roupa ou estilo X. Nas ruas as pessoas ainda tem uma forte personalidade, e vejo isso mais em contextos periféricos do que em ambientes frequentados pela elite.
Texto incrível. Um dia vi um vídeo falando sobre como até o cheiro das pessoas estão iguais. Fico pensando se isso é uma coisa da geração Z, ou se é algo geral… mas de qualquer maneira, eu amei seu texto! Muito fluido, claro, e interessante.
Abri meus olhos recentemente para isso quando, logo após investir e montar meu guarda-roupa minimalista, me vi com uma necessidade absurda de por cor, personalidade, por perceber que o mundo estava todo igual. E foi quando vi que tava todo mundo querendo personalidade agora tbm, porque todo mundo refletiu a cerca do assunto e todo mundo ficou igual de novo. Cai na real mesmo quando vi pessoas querendo apagar tatuagens, passando de garota limpa para garota bagunceira (messy), e ví que querer acompanhar isso é uma verdadeira insanidade
cara SIM! mto bizarro como que os algoritmos guiam nosso comportamento. eu fico pensando se a saída é cultivar refs de fora da internet e muita terapia hahahaha
Isso realmente é algo a se pensar, é doido reparar que cada vez mais as pessoas não sabem quem são pois estão mais preocupadas em seguir tendências do que embarcar numa jornada de alto descoberta afim de descobrir seu próprio estilo. Todos estão se padronizando afim de alcançar o que é visto como aceitável e ideal na sociedade.
aham! Vi uma entrevista com uma filósofa (que infelizmente não vou lembrar o nome) em que ela dizia que um dos grandes dilemas da sociedade contemporânea é a construção de identidade.
Adorei! É muito louco quando você começa a reparar que todo mundo está se vestindo igual ou que você comprou uma peça que não consegue usar só porque estava na “moda”. Antigamente usava muito o Pinterest como busca de referências, mas não estou sendo impactada como antes, tenho como referência hoje a Thais Farage, gosto muito do estilo dela e como ela fala sobre isso também.
Me senti acolhida lendo seu texto. Achava que só eu estava com essa sensação de corpos e aparências iguais. Até escrevi um texto, meio poema, meio crônica, meio ficção e meio realidade sobre isso. Um desabafo sobre a necessidade de “se fazer caber” que as redes tem impulsionado.
acho que ficamos mais preguiçosos por conta do dia a dia agitado também, sabe? muitas vezes a gente ta sem inspiração ou animo pra pensar algo, ir no basico wide leg e cropped (q é tão enfiado goela abaixo) parece mais certeiro e na zona de conforto... no capitalismo não há muito tempo para pensamentos individuais
Estamos todos em caixinhas e não sei até que ponto da moda isso vai, mas sempre foi assim, não é? A clássica calça cintura baixa que agora é alta (ainda amo a baixa e sigo a procura delas), roupas cheias de estampas para coisas mais básicas. Enfim, adorei seu texto :)
Creio que essa característica (?) é algo relacionado a nossa geração, e ainda mais atrelado ao elitismo. O acesso à internet está cada vez mais democratizado, muitas pessoas podem ter as mesmas referências nas redes socias, porém uma enorme parcela não vê ou entende que para caber em um lugar precisa estar com uma roupa ou estilo X. Nas ruas as pessoas ainda tem uma forte personalidade, e vejo isso mais em contextos periféricos do que em ambientes frequentados pela elite.
totaal Gi! é um paradoxo pq quanto menos inserido no digital, mais autêntico o estilo. não a toa, as marcas vão buscar inspiração justamente aí
Texto incrível. Um dia vi um vídeo falando sobre como até o cheiro das pessoas estão iguais. Fico pensando se isso é uma coisa da geração Z, ou se é algo geral… mas de qualquer maneira, eu amei seu texto! Muito fluido, claro, e interessante.
nossa nunca tinha pensado nisso sobre cheiros, mas faz sentido! ta tudo meio pasteurizado, né? obrigadaa por ler ❤️
Se pensar bem a "calça de shopping" faz sentido kk de 100 pessoas em um lugar,99 estão com uma wid leg
Abri meus olhos recentemente para isso quando, logo após investir e montar meu guarda-roupa minimalista, me vi com uma necessidade absurda de por cor, personalidade, por perceber que o mundo estava todo igual. E foi quando vi que tava todo mundo querendo personalidade agora tbm, porque todo mundo refletiu a cerca do assunto e todo mundo ficou igual de novo. Cai na real mesmo quando vi pessoas querendo apagar tatuagens, passando de garota limpa para garota bagunceira (messy), e ví que querer acompanhar isso é uma verdadeira insanidade
cara SIM! mto bizarro como que os algoritmos guiam nosso comportamento. eu fico pensando se a saída é cultivar refs de fora da internet e muita terapia hahahaha
Isso realmente é algo a se pensar, é doido reparar que cada vez mais as pessoas não sabem quem são pois estão mais preocupadas em seguir tendências do que embarcar numa jornada de alto descoberta afim de descobrir seu próprio estilo. Todos estão se padronizando afim de alcançar o que é visto como aceitável e ideal na sociedade.
aham! Vi uma entrevista com uma filósofa (que infelizmente não vou lembrar o nome) em que ela dizia que um dos grandes dilemas da sociedade contemporânea é a construção de identidade.
Adorei! É muito louco quando você começa a reparar que todo mundo está se vestindo igual ou que você comprou uma peça que não consegue usar só porque estava na “moda”. Antigamente usava muito o Pinterest como busca de referências, mas não estou sendo impactada como antes, tenho como referência hoje a Thais Farage, gosto muito do estilo dela e como ela fala sobre isso também.
sim, eu tb sinto isso sobre o Pinterest sabia? O algoritmo aprende tão bem nosso gosto que acaba só nos mostrando mais do mesmo....
a Thais é maravilhosaaa ❤️
Me senti acolhida lendo seu texto. Achava que só eu estava com essa sensação de corpos e aparências iguais. Até escrevi um texto, meio poema, meio crônica, meio ficção e meio realidade sobre isso. Um desabafo sobre a necessidade de “se fazer caber” que as redes tem impulsionado.
https://open.substack.com/pub/entreruidos/p/mundim-doce?r=1nxpdx&utm_medium=ios
que coisa boa, fico feliz!!! amei seu texto, parabéns ❤️
acho que ficamos mais preguiçosos por conta do dia a dia agitado também, sabe? muitas vezes a gente ta sem inspiração ou animo pra pensar algo, ir no basico wide leg e cropped (q é tão enfiado goela abaixo) parece mais certeiro e na zona de conforto... no capitalismo não há muito tempo para pensamentos individuais
todo mundo tem dias que esta menos inspirado mesmo e não tem nada de errado em ir no básico, desde que ele faça sentido pra você!
Estamos todos em caixinhas e não sei até que ponto da moda isso vai, mas sempre foi assim, não é? A clássica calça cintura baixa que agora é alta (ainda amo a baixa e sigo a procura delas), roupas cheias de estampas para coisas mais básicas. Enfim, adorei seu texto :)
obrigada!!!! simm, a moda realmente é um ciclo! a industria vive de gerar desejo, e pra isso sempre vai eleger "a"peça do momento.
Desigualdade ainda é grande, as ruas do Brasil não condizem a esse movimento